domingo, 28 de fevereiro de 2010

Amigas

Parando pra pensar esse é, definitivamente, um dos textos mais difíceis de se escrever. São tantos sentimentos misturados que é quase impossível nomear e numerar todos eles. São tantos momentos, historias, crises, risadas, consolos, bebedeiras, festas que não tem como não surgir um sorriso no meu rosto cada vez que eu me lembro de tudo que nós já passamos juntas nesse um ano e pouco.
Fiquei tanto tempo olhando pro papel sem saber direito o que escrever, como escrever; ficando até perdida em tantas (boas) lembranças. Eu sempre soube que eu tenho a maior sorte do mundo de ter vocês do meu lado, sempre, fosse qual fosse a situação. Acho que, pra mim, a palavra que define de maneira mais precisa tudo isso é união.
Eu sei e é claro que simplicidade é uma característica que passa longe de tudo que aconteceu com a gente e entre a gente. Ainda mais porque eu sei que eu não sou a pessoa mais fácil de se lidar no mundo; com toda a minha dita intensidade e inconstância fica difícil tais como todas as complicações de vida de cada uma: trabalho, trabalhos de faculdade, rolos familiares e relacionados aos homens. Mas saber que no dia seguinte eu vou ter o cansaço de uma, as cores da outra e a putisse de mais outra e as outras tantas características marcantese e imprescindíveis é essencial. Ter certeza absoluta disso tudo é ainda mais.
Eu amo vocês, eu aprendi a amar vocês. De verdade. Casa qual com suas oposições, contradições (?) e igualdades em relação a mim. Com vocês eu aprendi a rir da minha ressaca moral mesmo antes de dormir, aprendi a ser sem coração/reggae roots... Ta, isso eu não aprendi muito! (hahahaha) Mas acima de tudo: eu aprendi a aproveitar e ser muito feliz, ás vezes, só pelo “simples” fato de ter vocês comigo e de vocês se importarem comigo de um jeito de mãe, irmã, prima e melhor amiga. É aquele jeito de quem briga porque quer evitar sofrimento, que conversa sobre tudo e sobre nada, que fica num silêncio pensativo e acima de tudo companheiro, que ri um riso amigo e cheio de verdade, sinceridade e sentimento.
Eu só queria que vocês soubessem de tudo isso como “prova” da importância de cada uma na minha vida. Quatro ou cinco anos de faculdade parecem muito pouco perto de tudo que nós temos pra viver. Obrigada! Eu amo muito vocês!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

De repente, não tão de repente

Chega uma hora que o seu jeito grosso comigo deixa de ser, em partes, sua maneira de me “punir” e passa a ser o único modo pelo qual nos tratamos. Deixa de ser um jogo nosso e começa a machucar, ainda mais. E o pior de tudo: eu não consigo simplesmente virar e ir embora. (...)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Você

É claro que eu também tenho meus medos, minhas incertezas e inseguranças. No final, todos nós somos apenas humanos; pessoas com sentimentos misturados, confundidos e em atrito com a razão. (É normal todo mundo tem medo ás vezes.)
Mas eu também sou feita de muitas certezas. E a vontade de estar ao seu lado é, de fato, uma delas. É bobo, mas pra mim, ás vezes nossa história é como um filme de comédia romântica. Você surge praticamente do nada e num momento tão especifico entra na minha vida e muda tudo e bagunça tudo de um jeito maravilhoso. E com esse seu jeito sensacional me conquista cada dia mais; com suas surpresas, mesmo que bestas aos olhos alheios, com suas ligações inesperadas, com suas frases de efeito e com seus presentes simples.
Eu sei que nem tudo é assim tão fácil e que eu não devia estar me sentindo assim tão bem. Os problemas, mesmo que pequenos comparados aos reais, estão aí para comprovar isso assim como a distancia e os longos silêncios inseguros aos meus olhos. E mesmo com todas essas crises você me liga após uma mensagem e conversa comigo como se nada mais importasse e me faz rir, simplesmente. E aí o mundo inteiro parece caber nos meus braços e estar aos meus pés, tornando-se simples assim; assim como quando nos abraçamos. E eu me sinto bem... feliz... plena... e acima de tudo, eu me sinto esperançosa.
Se cada pessoa que passa pela vida de alguém tem mesmo a missão de ensinar alguma coisa essa, com certeza, é a lição que eu tenho a aprender com você. Aprender que arriscar-se pode ser bom demais e trazer alegria demais; aprender a simplesmente deixar acontecer e simplesmente se deixar levar e aprender a acreditar um pouco mais; tanto em mim mesma, deixando ou pelo menos tentando deixar minhas (tantas) incertezas e inseguranças de lado; quanto nas pessoas a minha volta. Atrevo-me a dizer que você também devia tenta absorver um pouco mais tais lições, pelo menos em alguns momentos, porque eu sei e eu sinto que você também está tenso com tudo que está acontecendo. Talvez eu esteja enganada e você esteja apenas tentando entender tudo isso. Ou não. Você se sente perdido e eu também me sinto e ambos em relação a tudo; as perspectivas da vida e do mundo e a imensidão que ambos se apresentam perante nós; mas é importante lembrar que é nisso tudo que está a beleza de viver....

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Nova vida

E eu cansei de ser essa menina! De repente surgiu uma louca vontade de tudo mudar. Meus desejos estão fervilhando por debaixo da minha pele. Aquela vontade de viver... Aquela vontade de viver intensamente corre pelas minhas veias. O medo de cometer erros parece insignificante perante as perspectivas que o próprio viver oferece.
Arriscar-se é preciso bem como ter coragem eliminando, ou pelo menos tentando eliminar, sentimentos como a timidez, a vergonha e apreensão.
Eu quero correr rumo ao futuro que implica em uma espécie de vida nova, diferente, cativante e acima de tudo intensa tal como essa. Talvez porque o maior medo de todo e qualquer ser humano seja passar de maneira indiferente pela vida. Eu quero realizar meus sonhos, eu quero dizer mais “sim” do que “não”, quero deixar as pessoas ao meu redor felizes, quero te deixar feliz! Eu quero fazer por merecer e eu quero ser feliz daquele jeito que parece impossível de traduzir em palavras mas que é, relativamente, fácil de sentir e impossível de esquecer. É aquela alegria que contagia, coisa de gente apaixonada que tem sempre um sorriso bobo no rosto...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O fim

E de repente tudo faz sentido, tudo passa a fazer sentido. Como num estalo. E aí numa fusão de momentos, situações tudo ficou tão fácil de perceber, tudo ficou tão claro.
Não quer dizer que finalmente eu sei o que eu sinto ao certo, entendo o que você sente e suas ações, que eu me toquei do que vai acontecer daqui pra frente porque olhando agora eu tenho quase certeza que é impossível. Afinal, pode passar o tempo que for é a gente...
Eu sei que isso é como se fosse um rótulo, um estereótipo que vai sempre nos perseguir e desculpa por isso, mas eu não consigo nos ver de uma maneira diferente.
Tudo que aconteceu entre a gente foi de um jeito intenso demais, forte demais, rápido demais, lindo demais, com drama demais e me fez feliz demais! E nisso, acredite em mim, eu nunca exagerei. Eu nunca duvidei disso. Nem por um segundo sequer. Sua ótima companhia não me deixava esquece isso.
Talvez meu erro tenho sido não ter te falado que eu também era muito sortuda em ter você comigo, que sempre valia a pena e que eu também gostava muito de você, de verdade. Mas aquele sorriso bobo teimava em não sair do meu rosto, aquela alegria contagiante de fato estava lá e pra mim contagiava o mundo, o mundo ao meu redor, o meu mundo. E pra mim aquilo já bastava, já era suficiente.
Eu sei que você deve me enxergar como o seu erro. Eu temo que eu seja seu arrependimento, eu temo muito porque você nunca, nem de longe, vai ser o meu. Pelo contrario, eu tava precisando de alguém como você, eu tava precisando de você. Muito! E eu sinto muito se eu não fui a menina que eu devia ter sido, a menina que você merecia que eu tivesse sido e nisso você tem toda a razão: é culpa minha. Você estava certo todas as vezes que disse que eu era mimada, infantil, teimosa, imatura, burra, fácil, fútil e que tanto gosta de atenção. Eu devia ter mudado por você, mas eu simplesmente não consegui... E eu juro, eu sinto muito por isso! Eu me culpo todo santo dia e eu vou sempre ter que meio conviver com isso. Mas às vezes eu penso que era isso que você tinha pra me ensina e pronto.
Eu fico triste que talvez esse seja o fim, simples assim. Mas a vida é cheia de fins, né? É só com o fim é que é possível que um novo começo surja e os erros do passado não sejam novamente cometidos e aí sim eu posso ser feliz daqui pra frente, pra sempre....
Só não esquece que te esquecer não é uma opção, é algo inevitável que eu sempre vou levar cmg.