Does it hurt when you think about me?
Maybe someday I will see you again
And you'll look me in my eyes and call me your friend
F. D. A. A.,
Dessa vez não há lágrimas. Não há marcas de lágrimas misturada com maquiagem nessa folha. Não. A ausência de ambas se dá por cansaço e não por falta de vontade de chorar.
Sei que você não vai ler e nem precisa. Essa carta é pra mim, pra eu me despedir; pra eu me despedir de você e não mais pra você, não mais pra ser entregue. É, dessa vez você não terá o trabalho de mentir ou de falar a verdade, não sei. Também não terá o trabalho de se livrar desse incomodo pedaço de papel, seja devolvendo pra mim, seja jogando no lixo ou sei lá.
Talvez eu não devesse nem estar escrevendo. Talvez eu devesse estar dizendo isso pra você. Ou não. Não sei. As duvidas sempre são comuns e sempre presentes quando de trata de você, de mim, da gente. Mas agora é o momento de certezas. Do jeito que ta não da mais pra continuar. Esse seu, esse meu, esse nosso jogo já cansou demais, já machucou demais. Machucou tanto que eu já nem tenho o que chora. Machucou tanto que ao meu ver te mudou. Você chegou a um ponto que eu quase não te reconheço, quase não te admiro. No fundo, eu te entendo mais que tudo. No fundo, nosso tempo passou. Meu sentimento e meu sorriso ao lembrar de nós, não. Mas a chance que a gente tinha, sim.
Em parte por culpa minha. E por mais que você não admita, você também tem sua parcela de culpa no resultado final do que a gente se tornou. A gente se perdeu. E agora você ta certo, a gente não dá certo junto. Simples assim. E dessa maneira simples de agir (e inédita também) eu me despeço de você, da gente.
Talvez esse esteja sendo meu maior erro. Talvez meu maior acerto. Eu não faço a mínima idéia. Mas eu não tenho mais forças pra ficar tentando te explica o que você não quer (ou fingi que não quer mais) ouvir. Talvez seja mais fácil só acreditar que eu não sou pra você. Talvez eu não seja mesmo.
Eu ainda não sei como vai ser daqui pra frente. Eu meio que esqueci o que é e como é meu mundo depois (e sem) você. Mas é melhor a gente fica distante, se esquece. A essa altura a gente já devia saber e acima de tudo a gente devia ter aprendido alguma coisa.
Alias, eu aprendi. Eu aprendi muito com você. Você é uma pessoa maravilhosa que me fez crescer e ser alguém bem melhor. E eu não consigo, ou não quero, acreditar que você não saiba disso.
Obrigada por tudo. Eu vou sentir muita saudade, daquela que dói e deixa o coração pequeno e apertado.
Eu (ainda) gosto muito de você!
Adeus!
B.L.R.
Dessa vez não há lágrimas. Não há marcas de lágrimas misturada com maquiagem nessa folha. Não. A ausência de ambas se dá por cansaço e não por falta de vontade de chorar.
Sei que você não vai ler e nem precisa. Essa carta é pra mim, pra eu me despedir; pra eu me despedir de você e não mais pra você, não mais pra ser entregue. É, dessa vez você não terá o trabalho de mentir ou de falar a verdade, não sei. Também não terá o trabalho de se livrar desse incomodo pedaço de papel, seja devolvendo pra mim, seja jogando no lixo ou sei lá.
Talvez eu não devesse nem estar escrevendo. Talvez eu devesse estar dizendo isso pra você. Ou não. Não sei. As duvidas sempre são comuns e sempre presentes quando de trata de você, de mim, da gente. Mas agora é o momento de certezas. Do jeito que ta não da mais pra continuar. Esse seu, esse meu, esse nosso jogo já cansou demais, já machucou demais. Machucou tanto que eu já nem tenho o que chora. Machucou tanto que ao meu ver te mudou. Você chegou a um ponto que eu quase não te reconheço, quase não te admiro. No fundo, eu te entendo mais que tudo. No fundo, nosso tempo passou. Meu sentimento e meu sorriso ao lembrar de nós, não. Mas a chance que a gente tinha, sim.
Em parte por culpa minha. E por mais que você não admita, você também tem sua parcela de culpa no resultado final do que a gente se tornou. A gente se perdeu. E agora você ta certo, a gente não dá certo junto. Simples assim. E dessa maneira simples de agir (e inédita também) eu me despeço de você, da gente.
Talvez esse esteja sendo meu maior erro. Talvez meu maior acerto. Eu não faço a mínima idéia. Mas eu não tenho mais forças pra ficar tentando te explica o que você não quer (ou fingi que não quer mais) ouvir. Talvez seja mais fácil só acreditar que eu não sou pra você. Talvez eu não seja mesmo.
Eu ainda não sei como vai ser daqui pra frente. Eu meio que esqueci o que é e como é meu mundo depois (e sem) você. Mas é melhor a gente fica distante, se esquece. A essa altura a gente já devia saber e acima de tudo a gente devia ter aprendido alguma coisa.
Alias, eu aprendi. Eu aprendi muito com você. Você é uma pessoa maravilhosa que me fez crescer e ser alguém bem melhor. E eu não consigo, ou não quero, acreditar que você não saiba disso.
Obrigada por tudo. Eu vou sentir muita saudade, daquela que dói e deixa o coração pequeno e apertado.
Eu (ainda) gosto muito de você!
Adeus!
B.L.R.
P.S. No fim, as lagrimas teimaram em surgir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário