domingo, 25 de abril de 2010

Diálogos, parte II

I can see it in your eyes
You feel the same about us as I
There is no way the truth can be disguised
You're still in love with me
You were never really out of love with me
Your eyes don't lie
-A gente precisa conversa né?
-Fala!
“Isso é tão típico dele” – pensou ela.
-Até quando a gente vai fica nisso?
-Nisso o que?
-Nesse joguinho idiota!
-Que joguinho idiota? Fala logo! Você enrola demais.
-Esse joguinho que eu fico o tempo todo tentando faze você não fica puto comigo e você fica sendo grosso.
-Eu não fui grosso.
-É... você nunca é grosso!
-Eu não disse isso. Eu disse que agora eu não fui grosso.
-Eu odeio isso! Eu odeio esse jogo estúpido! E você sabe disso.
-...
-O que você quer afinal? O que você quer que eu diga?
-Nada! Você não precisa falar nada! E eu nem quero isso.
-Ta.
-Ta.
....
-Você sabe que eu odeio briga, principalmente com você.
-Você já me disse isso, no mínimo, umas trinta vezes.
Aquela cara que ele fazia, aquela, mexia tanto com ela. Ele sabia! Não era possível. Por que ele a faria naquele momento então?
-Eu me importo com você, com a sua opinião. Talvez até mais que eu devesse. Eu já tentei não me importar, mas não consegui. Eu gosto de você! De verdade! De um jeito diferente, inédito. E eu sinto muito por tudo.
-Não é suficiente. Você sabe disso. Não é assim que funciona. Eu te falei, não vai ser igual antes.
-Eu sei e não é igual antes. Mas a gente ainda pode conserta tudo.
-...
-Diz que você não sente mais nada! Olha no meu olho e fala.
-...
E então eles se beijaram. Um beijo longo, até quente. Um beijo deles, tão eles. E depois se abraçaram. E não precisaram de mais nada. Tudo fazia sentido. Eles ainda
eram eles.

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